Sempre que falamos do tema Machismo, logo nos vem a cabeça uma imagem de violência. De fato é. Ficamos com a impressão de que é um ato isolado e só diz respeito a quem está envolvido diretamente e a justificativa é sempre de que o homem sofreu uma ofensa moral e agiu em legitima defesa. Não, não é assim!
A maneira como vemos, entendemos, somos educados desde crianças, o comportamento geral da sociedade, no que diz respeito a este assunto, é perceptível que há uma reprodução (salvos as exceções) em larga escala de padrões e paradigmas de comportamento, valores que guiam nossas ações. Porém, não deve ser uma imposição e não devemos concordar.
Esta prática não se restringe exclusivamente aos homens, as mulheres também podem assumir este papel. Mas, por que as mulheres, sendo que o machismo se trata da opressão contra a própria mulher? Porque o machismo não é uma prática que nasce do nada, que é da natureza humana, não! Toda forma de opressão é socialmente constituída e construída. Temos que observar quais são seus fundamentos, no que está embasado e como fazem a defesa das diferenças que legitimam a prática machista. Qual o argumento do "machista" para justificar sua prática?
Não se trata de equiparar homens e mulheres em suas características físicas e biológicas, mas de não naturalizar diferenças como aspectos de superior e inferioridade, por meio das quais sobrevaloriza uns e subvaloriza umas. Quando se sugere uma análise social, econômica, política o que se objetiva na realidade é que as condições sejam iguais, que as mulheres não sejam subjugadas, que os sentimentos não sejam sinônimos e fraqueza, e que a violência não seja poder de decisão.
Quando observamos ao longo da história da humanidade os avanços e superações da condição das mulheres no mundo, ou seja, na economia, na política, em casa, nas leis, nas instituições, na rua notamos de maneira muito objetiva, que conservadorismo é uma visão retrógrada da condição das mulheres, quando vemos em movimentos de transformações no mundo, podemos, absolutamente, perceber as diferenças, a partir dos seus princípios norteadores, se as liberdades são reais ou não.
O primeiro país do mundo a equiparar a mulher ao homem em condições e direitos foi a Rússia durante as revolução. As mulheres estavam em condições de desigualdade la e no restante do mundo, mas para os russos a mulher era vista, segundo ponto de vista deles, como classe trabalhadora igualmente ao homem. Sendo assim, foi-se criando condições para que ela saia da condição de propriedade, empregada, reprodutora. O sistema de ensino abriu, para as mulher, novas perspectivas na sociedade que se construia.
Abaixo teremos um link no qual poderemos estudar um pouco utilizando estatísticas e outras referencias que analisam a situação da mulher no Brasil e esclarecem o leque de nomenclaturas, conceitos e terminologias para identificarmos as diferenças e os argumentos.
O primeiro país do mundo a equiparar a mulher ao homem em condições e direitos foi a Rússia durante as revolução. As mulheres estavam em condições de desigualdade la e no restante do mundo, mas para os russos a mulher era vista, segundo ponto de vista deles, como classe trabalhadora igualmente ao homem. Sendo assim, foi-se criando condições para que ela saia da condição de propriedade, empregada, reprodutora. O sistema de ensino abriu, para as mulher, novas perspectivas na sociedade que se construia.
Abaixo teremos um link no qual poderemos estudar um pouco utilizando estatísticas e outras referencias que analisam a situação da mulher no Brasil e esclarecem o leque de nomenclaturas, conceitos e terminologias para identificarmos as diferenças e os argumentos.
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