Reforma Religiosa

Reforma e Contra Reforma Religiosa

Muito antes das cruzadas e durante ela, muitas contradições dentro da Igreja se faziam evidentes na sociedade, deixando explicito seus limites. Os tempos modernos, com toda revolução científica, intelectual, urbana, econômica, cultural, artística traz uma compreensão diferente do que vinha sendo pregado e propagado no período anterior pela igreja. Em consonância com a revolução e as evoluções no campo intelectual, econômico, político, entre outros, dos séculos XV e XVI ao qual damos o nome de Renascimento.


O uso da palavra Reforma no fim da Idade Média

O emprego desta palavra pela igreja significava a “purificação interior do crente e a regeneração da igreja da católica”.

Já para os Reformadores da Igreja, servia para designar um movimento geral de contestação que apontavam para transformações relativas às práticas da igreja católica e sua hierarquia.

Esta, por sua vez, embora sem usar oficialmente o termo, colocava em prática o que pode ser chamado de Contra-Reforma.

Em síntese, por Reforma entendemos um movimento realizado por pessoas que questionavam a estrutura da igreja católica, exercício do poder que misturava a vocação divina com os interesses mundanos. A contradição dos clérigos e seus propósitos

E por Contra-Reforma a maneira que a igreja católica encontrou para questionar este movimento de Reforma alegando que este movimento já acontecia dentro da igreja há muito tempo.

Questionamentos da prática religiosa da estrutura eclesiástica


Afirma-se que existia uma crise dentro da igreja por sua conduta desde sua origem. Em sua formação não buscaram separar os desígnios divinos dos interesses terrenos, como isso o alto clérigo, ou seja, indivíduos que compunham a ordem eclesiástica, os líderes da igreja, desfrutavam de acordos políticos com os reis e benefícios econômicos, tais como propriedades de terras, por exemplo. 

A reforma não se dirigia à fé, ou seja, não se tratava de questionar a existência ou não de Deus, mas de como as lideranças da igreja se comportavam. Sua prática era condenada pois não dissociavam a prática religiosa da obra divina, das possessões materiais mundanas.

A exemplo da continuidade da fé cristã, muitas "construções de igrejas, as numerosas peregrinações, a fundação de irmandades leigas e o aparecimento das heresias o provam."

A relação entre religiosos que assumiam seu caráter "Mecênico" e as alianças com principados demonstrava esbanjamento e luxúria. Tal prática conduzia para disputas internas gerando conflitos entre renomadas famílias italianas.

Os Humanistas tiveram uma importante participação no questionamento do papel da igreja. Erasmo de Roterdã, bem como na propagação do evangelho.

"Grupo de humanistas que se radicaram na França, na cidade Meaux, editaram uma coleção dos Salmos e as cratas de São Paulo, e traduziram para o francês o Novo Testamento (1521)."

Para ilustrar a prática mecênica, haja vista a construção da Basílica de São Pedro, em Roma.

Os concílios

Toda mudança dentro da igreja só poderia acontecer por meio do Concílio, por isso os papas decidiram não mais convocá-lo com receio de poderiam perder seus poderes. Só após o rompimento de Lutero com a Igreja se fez inevitável, dando assim origem ao Concílio de Trento (cidade italiana)

O que foi decidido no Concílio de Trento?

A Indulgência   

A de maior relevância neste momento é a Indulgência.

Ela significava o pagamento pela remissão dos pecados, se resolvendo como se fosse uma dívida com a igreja.

Reforma Luterana

A Reforma Calvinista

A Reforma Anglicana


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